Roteiro Campos do Jordão: 4 dias na Suíça Brasileira no verão
Roteiro de Campos do Jordão
Campos do Jordão está bem no cucuruto da Serra da Mantiqueira, encarapitada a 1.628m acima do nível do mar e levando o título de cidade mais alta do Brasil. Por conta disso, a temperatura é sempre amena nos meses de verão – prepare-se para levar um casaquinho – e no inverno, altíssima temporada, avistar um termômetro marcando zero grau não é coisa rara.
Por conta do ambiente sofisticado, dos bons hotéis e restaurantes, os preços em Campos são bastante inflacionados. Uma boa dica é ir fora de temporada e feriadões para encontrar a cidade mais vazia e com hospedagens mais baratas.
Vamos ao que interessa e montar um roteiro de 4 dias inteiros para você conhecer Campos do Jordão e arredores. Já fui algumas vezes e sempre tem algum passeio novo, algum lugar que não deu tempo para incluir na programação e que vai ficando para a próxima!
Vale lembrar que grande parte das atrações de Campos do Jordão fica ao ar livre, então, olho vivo na previsão do tempo antes de arrumar as malas. Há passeios que não funcionam com mau tempo, como o teleférico por exemplo. No verão, o padrão do clima é amanhecer nublado, abrir um sol lindo e no final da tarde cair uma chuvinha.
Campos do Jordão é um excelente destino para uma viagem romântica, em família ou com amigas, pela quantidade de lugares interessantes que ela tem a oferecer!
Dia 1: Parque Capivari e arredores
No primeiro dia você vai conhecer o centrinho de Campos do Jordão, que é a Vila Capivari. Lá se concentram o comércio e as atrações mais turísticas da cidade, com ruas de pedestres e construções em estilo europeu.
Chegando na pracinha principal, entre as ruas Macedo Soares e Djalma Forjaz, você vai encontrar lojas de chocolate, cafés, malharias, roupas de couro e muitas vitrines com produtos da região. É onde também fica o Boulevard Genève, um pequeno shopping em estilo enxaimel onde está a famosa cervejaria Baden Baden.
Dali a poucos passos você vai chegar no Parque Capivari, com atrações para toda a família. A mais importante é o teleférico que sobe para o Morro do Elefante.
Foi o primeiro teleférico de cadeirinha do Brasil em 1970. Quem conheceu nos anos 80 deve se lembrar das cadeiras minúsculas, que balançavam toda a vida e davam a sensação de serem presas por um fio de barbante. Hoje, após uma grande reforma e reinauguração em 2022, conta com modernas cadeiras de 6 lugares e cabines fechadas de 8 lugares. Como muitas das atrações, hotéis e restaurantes em Campos do Jordão, o teleférico também é pet friendly. Em dias de mau tempo, com possibilidade de trovoadas, o teleférico não funciona por segurança. É sempre bom conferir a previsão antes de ir.
Após 3 minutos de subida no “bondinho”, voce vai chegar no Morro do Elefante, que conta com uma vista total do centrinho de Capivari e fica a 1.800 m de altitude. De lá, você também pode optar por brincar no trenó alpino – que já deve ser comprado na mesma bilheteria do teleférico. O trenó de montanha – muito popular nos Alpes Suíços – percorre uma distância de 485 metros e atinge a velocidade de 40 km/h, podendo levar até duas pessoas por carrinho. Não é super emocionante como uma montanha russa mas é divertido e dá um friozinho na barriga. As crianças maiores, principalmente, adoram.
Na saída do passeio do trenó você tem opção de comprar suas fotos no brinquedo (como na Disney e afins). Eu sou trouxa e sempre compro. Tenho coleção desse tipo de foto em casa! E a descida pode ser tanto novamente no teleférico, como você pode chamar um táxi ou carro de aplicativo para descer a ladeira de 3 km.
Continue o passeio no próprio parque que ainda oferece passeio de pedalinho, tirolesa, roda gigante, algumas lojinhas de souvenires e cervejaria para tomar um choppinho enquanto as crianças brincam no pula-pula, no trenzinho e nos carrinhos de bate-bate.
O teleférico e o trenó funcionam até as 19h durante a semana e até as 20h no final de semana. Uma boa pedida é conhecer o parque na parte da tarde e já ficar por ali à noite para curtir o agito da Vila Capivari, com suas dezenas de restaurantes de fondue e parillas argentinas (cuidado com os pega-turista que ficam na porta te chamando com o cardápio). Site oficial do Parque Capivari para preços de ingressos e planejamento da visita aqui.
E na parte da manhã? O que é legal fazer?
Você pode começar pelo Bosque do Silêncio, um dos muitos jardins contemplativos de Campos do Jordão e que está a 7 minutos de carro da Vila Capivari. É uma área de 120 mil metros quadrados, com mais de 10 percursos de trilhas diferentes, incluindo arvorismo para adultos e crianças. De lá, você sobe mais um pouco a estrada e chega na Chuva de Prata, uma cascata (entrada gratuita) que é ponto turístico na cidade desde priscas eras, entremeada por passarelas e pontes para que o visitante aprecie as quedas d´água. Para quem não dispensa as “lujinhas”, há uma série de quiosques que vendem artesanato por ali.
Dia 2: Jardins Amantikir + Atração para as crianças
No segundo dia de viagem, você pode aproveitar para conhecer a região de Gavião Gonzaga e se afastar bem do centrinho.
Vamos começar cedo no Parque Amantikir, que é um jardim lindíssimo, dividido em 26 áreas temáticas e que rende fotos beeeeeem Instagramáveis. Já foi várias vezes eleito como a melhor atração de Campos do Jordão, está instalado em um terreno de 60 mil metros quadrados com mais de 700 tipos de plantas!
Amantikir é o antigo nome que os povos indígenas nativos davam para a Serra da Mantiqueira – que significa a montanha que chora. Diz a lenda que uma princesa da tribo se apaixonou pelo Sol e ele se rendeu aos encantos da jovem. O Sol já não se punha mais e não existia mais noite, ele só queria estar perto de sua princesa. A Lua enciumada foi contar tudo a Tupã, que ergeu a mais alta montanha e trancou a princesa lá dentro para sempre. Suas lágrimas por não poder mais ver o seu Sol formaram os rios que descem as montanhas da serra da Mantiqueira.
No parque você vai encontrar um jardim Japonês com um grande Tori na entrada, um jardim de capins, um relaxante espelho d´água, os tradicionais jardins francês e inglês, casa na árvore, flores em profusão. O mais bacana é o labirinto de arbustos, daqueles bem altos mesmo, que te dá a sensação de entrar no filme O Iluminado por alguns minutos. É bem divertido e não é difícil encontrar a saída.
O Amantikir é pet friendly, você não precisa comprar os ingressos (R$80,00) com antecedência e há meia entrada (R$40,00) para estudantes, crianças, idosos, professores da rede pública, policiais e deficientes. Só aceita dinheiro ou PIX. Lá na região o sinal de celular é bem fraco ou praticamente inexistente, então conecte-se à rede wifi do parque para fazer a transferência bancária.
Há possibilidade de participar de uma visita guiada, gratuita e sem agendamento prévio – informe-se na chegada à recepção. O tempo médio da visita é de duas horas.
Em seguida você pode incluir uma programação para as crianças também ali bem pertinho, visitando a Fazendinha Toriba ou o parque Tarundu.
A Fazendinha agrada em cheio os pequenininhos. Nós fomos quando ela ainda não era aberta ao público, somente aos hóspedes do Hotel Toriba e já foi um sucesso! Lá você terá interação com os animaizinhos, vai alimentar coelhos, cabras, ver os porcos… A fazendinha tem bosques, horta e playground para a criançada brincar a valer! Excelente para as ditas “crianças de apartamento” terem um contato direto com a natureza. Uma dica é fazer seu próprio piquenique em um quiosque coberto ou na área verde – pode levar seu lanche sem problemas. A atração também oferece um lanchonete para compra de quiches, bolos, sanduíches e bebidas.
Atenção: a Fazendinha Toriba fecha às 16h e a última admissão é às 15h.
O Parque Tarundu também fica ali pertinho e faz sucesso entre as crianças e os pais mais aventureiros. É um grande complexo de turismo de aventura, com atividades para passar uma tarde ou para passar o dia todo também.
Os ingressos podem ser comprados no site e funcionam da seguinte forma:
Somente o ingresso do parque – você terá direito apenas aos passeios contemplativos (trihas, jardins…). Qualquer atividade deverá ser comprada à parte.
Passaportes – os passaportes incluem algumas ou todas as atividades (e o preço não é barato, vale se for realmente aproveitar)
Quando eu fui, minha filha ainda era muito pequena e não conseguia participar de tudo, então preferi comprar os “brinquedos” que ela já tivesse altura para ir separadamente.
Entre as atividades você pode fazer tirolesa (infantil e adulto), arvorismo (infantil e adulto), bóia cross, arco e flecha, paintball, passeio de pônei ou cavalo, cama elástica e muitos outros. Para informações e compra de ingressos, acesse o site oficial.
Dia 3: Bonde + Horto Florestal
Um passeio super tradicional na cidade é o bondinho que sai da Estação Emílio Ribas, na Vila Capivari, pela estrada de ferro de Campos do Jordão, que foi inaugurada em 1910 e trazia doentes para se tratarem da turberculose no ar puro da montanha. Nelson Rodrigues foi um dos pacientes ilustres que passaram uma temporada lá para melhorar a saúde!
Os bondinhos reformados hoje fazem dois trajetos turísticos todos os dias, a cada hora, entre 10h e 17h. O passeio de 30 minutos que vai ate a estação Abernéssia e volta custa R$20,00 e o passeio de 45 minutos que vai até o portal de Campos do Jordão custa R$30,00. As vendas dos bilhetes são somente no dia, na bilheteria da estação.
Aos sábados, domingos e feriados, quatro desses horários são feitos por uma Maria Fumaça, que foi fabricada na Bélgica em 1912. Do hotel que ficamos recentemente dava para ouvir o Piuí da locomotiva toda vez que ela saía para um passeio.
Saindo da estação, em 25 minutos de carro você estará no Parque Estadual Campos do Jordão – mais conhecido como Horto Florestal. É um dos atrativos mais agradáveis da cidade. Rodeado por araucárias (algumas delas centenárias) e por uma reserva de Mata Atlântica original, o parque é muito bem cuidado, com jardins floridos, área de lazer e gastronomia e trilhas muito nem sinalizadas.
São 5 circuitos, sendo 4 deles de intensidade leve (Trilhas da Cachoeira, Celestina, 3 Pontes e do Rio Sapucaí) e uma de intensidade moderada para quem já tem experiência em trekking (Trilhas dos Campos, que sobe até o alto de um morro onde você verá a região coberta por um “tapete” de araucárias). Nós fizemos a da Cachoeira, muito facilzinha e plana – várias pessoas de bastante idade estavam fazendo também com tranquilidade.
Para a garotada se divertir, as atrações pagas seguem o mesmo padrão dos outros parques da cidade: tirolesa, arvorismo, pedalinho, arco e flecha… Há também aluguel de bicicletas, e algumas trilhas você consegue fazer de bike também! A tirolesa do Horto é uma atração à parte, pois são 600 metros de tirolesa a 60 metros de altura, por cima das copas das árvores e do Rio Sapucaí.
A parte de alimentação é bem variada. Há uma área de food trucks aos finais de semana com gramado super bonito e convidativo para um piquenique. O Café do Parque também é muito charmoso, com empório vendendo produtos regionais (azeites, doces, geléias, mel, café…) e sorvetes artesanais também. Fora isso, há ainda mais três restaurantes espalhados pelo parque. Toda a infraestrutura do local é muito boa e a visita vale muito a pena.
O Horto abre todos os dias até as 18h (última entrada às 17h) e não há necessidade de comprar ingressos antecipado. O valor atual é R$19,00 a entrada inteira e R$9,50 a meia para estudantes e idosos. O estacionamento custa R$20,00.
Dia 4: Santo Antônio do Pinhal
Apenas 30 minutos separam as cidades de Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal, perfeito para um bate-volta.
Você pode começar na Cachoeira do Lageado para aquele banho bem gostoso! A cachoeira fica em uma propriedade privada com facílimo acesso (o carro fica estacionado literalmente na frente).
Na bilheteria, você vai pagar a taxa de R$20,00 por pessoa e descer as escadas que levam até a queda d´água principal. Há mesinhas e bancos de cimento. Não é permitido levar comida e bebida de fora (a lanchonete deles vende) e o local é pet friendly.
Nos finais de semana tende a ficar bem cheio, mas é só atravessar a ponte e subir uma pequena trilha para chegar nos poços superiores da cachoeira e aproveitar bastante. Nós ficamos um tempão nas piscininhas sem praticamente aparecer ninguém, enquanto a parte de baixo estava super cheia. Eu sou gata escaldada e tenho medo de água fria, mas essa cachoeira estava divina. A água estava na temperatura ideal para se refrescar em um dia de verão daqueles.
Saindo da cacheira, você vai visitar dois produtores rurais de alto nível que ficam nas proximidades.
A Gelateria Eisland fica em uma fazenda onde o sorvete é produzido sem conservantes e sem adição de nenhum tipo de gordura além da gordura do leite das vacas Jersey. Essa raça de gado é uma fofura! Elas são pequeninas e dão muito muito leite, sendo criadas com ênfase na produção de laticínios. São originárias das Ilhas Britânicas e dizem que são tão dóceis que até uma criança consegue fazer seu manejo. Eles produzem mais de 20 tipos de sabores, porém na loja a gente geralmente encontra entre 8 e 10 disponíveis – isso porque são produtos que dependem da sazonalidade dos ingredientes. Provei o de doce de leite com macadâmia e o de chocolate amargo e foi o melhor sorvete que experimentei na região de Campos do Jordão – e olha que já provei muitos! Aqueles da Vila Capiravi que ficam nas lojas de chocolate são tristes, nem perca seu tempo!
Se você já nos acompanha, sabe que Santo Antônio do Pinhal também é a casa do Azeite Sabiá – veja nosso post aqui. Listado entre os 10 melhores azeites do mundo e com mais de 96 prêmios internacionais, a fazenda é aberta a visitação e degustações nas quais você vai aprender sobre o processo de produção do suco de azeitona (o azeite nada mais é do que isso) e sobre as características que fazem um azeite de qualidade. No empório, além dos azeites, você vai comprar produtos da Mantiqueira, como queijos, doces, mateigas, produtos de beleza… Agende a sua visita com antecedência e aproveite!
Antes de voltar a Campos do Jordão, você pode ainda conhecer o centrinho de Santo Antônio do Pinhal, com algumas lojinhas e praças como o Boulevard Araucária e a Praça do Artesão. Já próximo ao trevo que volta para Campos, o Mirante de Nossa Senhora Auxiliadora proporciona uma vista imensa do vale e de parte da subida da SP-123.
Outras atrações
Aqui listamos lugares que ainda não conhecemos mas que são muito bem recomendados por outras pessoas que visitam a cidade:
Museu Felícia Leirner – uma artista polonesa que escolheu Campos do Jordão para montar uma galeria de arte a céu aberto e lá viveu até a sua morte em 1996. São 35 mil metros quadrados de jardins para contemplar as 88 obras de Felícia ali dispostas.
Parque da Cerejeira – entre julho e setembro acontece a florada das cerejeiras e esse parque fica maravilhoso! Pode ir lá tirar foto e convencer seus amigos que você esteve no Japão.
Mirante do Pôr-so-Sol e Pico do Itapeva – dois mirantes para você aproveitar uma bela vista do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira. O Mirante do Pôr-do-Sol fica dentro da área privativa de uma pousada, a entrada é cobrada e há uma cafeteria no local. Já o Pico do Itapeva está na lista dos mais altos do Brasil, a cerca de 2.030 metros de altitude, com um parque/mirante também pago de onde você avista 10 cidades do Vale do Paraíba. Tem um pequeno lavandário, jardins e cafeteria.
Onde se hospedar?
Tem gente que prefere ficar bem pertinho da Vila Capivari para poder passear por ali a pé. Outros gostam mais de ficar perto dos bosques, em locais mais silenciosos e com menos movimento.
Eu tenho meus dois hotéis preferidos em Campos do Jordão e você pode reservar pelos links abaixo:
Hotel Toriba – muito maravilhoso, especialmente se você estiver com crianças. A área verde é gigantesca e muito bem conservada. Acomodações de luxo e há opções de quartos na sede, chalés e até casas inteiras para uma família grande. Tem piscina aquecida, parquinho, casa na árvore, a fazendinha e o restaurante é muito bom tanto para o café da manhã como para as demais refeições. Foi inaugurado em 1943 e Toriba em tupi-guarani significa Paz, Alegria e Felicidade.
Hotel Vila Inglesa – em um terreno mais afastado, com muita área verde, mas ao mesmo tempo somente a 10 minutos de carro do centrinho. O Vila Inglesa também faz parte dos “tradicionais” da cidade, com mais de 60 anos de existência e totalmente restaurado – hoje é parte do Grupo Mazzaropi. Construído em estilo normando, chegou a receber a Seleção Brasileira de futebol nos anos 60 – há várias fotos espalhadas pelo hotel. Os quartos são confortáveis, a área de jardim é muito bem cuidada, tem redes, quadras e brinquedos para as crianças. A piscina aquecida é coberta por um telhado de vidro (dá para usar no inverno também). O café da manhã e o restaurante são muito bons, não provei o foundue mas dizem que é excelente!
Entrou mais um nessa listinha, que conhecemos no Carnaval.
Hotel Savoy – construído em 1968, outro hotel tradicional que se modernizou e oferece todo o conforto necessário. É um perfil bem família, com chalés grandes – fiquei chocada que o nosso tinha dois banheiros. Tudo muito limpo, jardins bem cuidados. Na área de lazer, há piscina, pula-pula, spa, parquinho infantil, academia.Não tem uma área verde como os outros dois (que têm bosques e gramados) por estar já bem pertinho do centro.O café é muito bom e servido até as 11:00 (dá para dormir bem sem ficar com medo de perder). Me ganhou a kombi estilizada que leva os hóspedes à noite para o centro. Você pode jantar e beber seu vinho e ainda não precisa se preocupar com vaga!
Abaixo, outros hotéis bem avaliados na cidade para você se inspirar:
Cinco estrelas ou Hotéis de Charme:
Bendito Cacau (hotel novo, da empresa Cacau Show)
Hotéis intermediários para famílias:
Pousada La Toscana – já apareceu em um post nosso aqui.
Hospedagens econômicas:
Onde comer?
Dicas de restaurantes todo mundo quer, não é mesmo? Veja aqui as indicações de resturantes visitados e aprovados.
Confraria do Sabor – Capivari: restaurante sofisiticado e com extensa adega. O forte são as carnes: comemos o filet mignon com polenta ao funghi. No centro, mas fora do burburinho, em uma rua mais tranquila. Aconselhável reservar.
Libertango Parilla Argentina – Capivari: na rua atrás da igreja, serve cortes argentinos e uruguaios. Há opções de peças de carne maiores para dividir. Coma as empanadas de entrada e o crepe de doce de leite de sobremesa
La Bela Pasta – Jaguaribe: ambiente familiar, os próprios donos produzem as massas artesanais e sobremesas. Tudo vem de produtores rurais e é fresco, podendo faltar algum item do cardápio no dia da sua visita por conta disso. O papardelle com manjericão e truta estava muito bom! O restaurante ganhou fama pelas lasanhas!
Dois Rios – Descansópolis: para ir no final de semana é necessário reservar. O restaurante fica em um ambiente lindo, com um jardim enorme entre dois rios. O bacalhau ao forno é a boa pedida da casa, um lombo de bacalhau divino. Prepare o bolso! $$$$$
Restaurante Arco Íris – Santo Antônio do Pinhal: ambiente rústico. Sente em uma mesa com vista para a cachoeira ou para o lago. Boa variedade de cervejas artesanais da região e a especialidade são as trutas e os risotos. Comi truta com amêndoas e risoto caprese e gostei muito!
Outros restaurantes que são bem avaliados:
Ludwig – para comer fondue
Estação Toriba – para comer sanduíches e doces, no caminho da Fazendinha
Don Macedo – outra indicação de parrilhada
Donna Pinha – para comer o tradicional pinhão da região de Santo Antônio do Pinhal
Café com Orquídea – fiquei com pena de não ter conhecido esse. Um chamoso café no meio de uma estufa de flores e orquidário.
Gostou desse guia para planejar umas mini férias em Campos do Jordão? Clique no mapinha abaixo com a localização de todos os lugares destacados nesse post. E encaminhe para os amigos que irão nessa viagem com você!