moça posando para foto em frente ao museu do louvre, com a piramide de vidro à direita e um dia de céu muito azul na primavera
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8 Obras imperdíveis no Museu do Louvre em Paris

Encontre as obras mais importantes do Louvre

O Louvre é o museu mais visitado no mundo, com mais de 10 milhões de visitantes por ano, e tem obras imperdíveis no seu acervo!

Foi um forte medieval construído no século XII, parcialmente demolido para a construção de um palácio para o rei François I no século XIV e levou cem anos para que as obras terminassem.

Entre 1516 e 1519, Leonardo da Vinci trabalhou no Louvre como pintor, arquiteto e engenheiro do rei.

Após a Revolução Francesa, em 1789, foi abandonado e o governo decidiu transformá-lo em um museu, inaugurado em 1793.

Grande parte do acervo é composto por obras que foram confiscadas de outros países ao longo dos anos em guerras, nas campanhas napoleônicas e pelos nazistas.

Para não ficar na correria querendo ver um monte de coisas e não aproveitar nada direito, pegue o mapa do museu e encontre  as 8 obras mais importantes no Louvre para você conhecer:

 

Mona Lisa 

quadro da monalisa que está no museu do louvreLocalização: Ala Denon, 1º andar, Sala da Gioconda, Sala 6

É a obra mais famosa do museu e de Leonardo Da Vinci, também conhecida como A Gioconda, e foi iniciada em 1503.

O tamanho é menor do que se imagina (77 cm × 53 cm) e fica numa câmara de vidro protegida no museu. Mas se conseguir apreciar por alguns momentos no meio da multidão, perceba que ela parece te olhar de qualquer ângulo em que você se aproxime do quadro.

Foi pintada utilizando a técnica do sfumato criada por Da Vinci, que envolve toda a pintura em uma camada de mistério com utilização de capas sucessivas de pinturas translúcidas e conferem um ar elegante – as pinceladas do artista ficam imperceptíveis.

É uma das obras mais estudadas na história da arte por sua técnica perfeita de enquadramento e perspectiva.

O mistério sobre a identidade da mulher retratada, o sorriso enigmático, o roubo em 1911 e os diversos ataques que sofreu (desde um homem que atirou ácido, a um que jogou uma pedra), ajudaram a dar fama à pintura. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados ou reproduzidos.

 

 

Bodas de Caná

o maior quadro do louvre, as bodas de canaaLocalização: Ala Denon, 1o andar, sala 711

Fica na parede oposta a Mona Lisa e é um grande contraste entre os tamanhos das obras. É o maior quadro do museu.

Pintura do pintor italiano renascentista Paolo Veronese. O quadro retrata a cena na Bíblia onde Jesus transformou água em vinho tinto em uma festa na cidade de Caná. Muitas vezes aclamado como um pico da arte renascentista, As Bodas de Caná mostra o brilhantismo de Veronese no uso de paletas de cores com perfeição.

É umas obras que Napoleão confiscou da Itália.

 

Vitória de Samotrácia 

a vitória de samotracia no louvre, deusa alada sem braços nem cabeçaLocalização: Ala Denon, 1º andar, Escadaria DARU

É uma representação da deusa da vitória dos gregos, Niké, datada de mais ou menos 190 A.C. Foi encontrada em 1863 na ilha da Samotrácia, no norte do mar Egeu, nordeste da Grécia, em fragmentos, tendo sido reconstituída por especialistas.

Acredita-se que tenha sido uma oferenda criada como agradecimento a um feito militar.

Circule em volta para ver todos os detalhes, veja como a pedra foi trabalhada na roupa, parecendo que está molhada, e o detalhe do drapeado do vestido.

A deusa está pousando na proa de uma embarcação de asas abertas, para dar a boa notícia de vitória. Todo o posicionamento dos braços, das pernas, transmite a sensação de movimento.

É um ícone cultural, sendo influência para diversas obras de arte ao longo dos anos.

 

A liberdade guiando o povo

quadro a liberdade guiando o povo que está no louvreLocalização: Sala 700, Ala Denon, Nível 1

Esse quadro é emblemático para os franceses. Muitos acham que a cena retrata a Revolução Francesa, mas de fato mostra protestos de 28 de julho de 1830 do povo francês por liberdade de expressão.

Retrata um movimento crucial da revolta: o rompimento das barricadas pelos rebeldes.

Eugène Delacroix pintou o quadro em 1831, e uma vez afirmou: “Se não posso lutar pelo meu país, pinto por ele”.

Todos os personagens do quadro se engajam em benefício da liberdade. A bandeira não se insere inteiramente na tela: parte dela ultrapassa os limites do quadro, um recurso que depois seria muito utilizado pelos impressionistas.

A pintura inspirou a Estátua da Liberdade, em Nova York.

 

Vênus de Milo

venus de milo que está no louvre, deusa sem braços, ideal de belezaLocalização: Ala Sully, Térreo, Sala da Vênus de Milo, 16

É uma das esculturas mais enigmáticas da história da arte. Não se sabe o que representa, quem a fez nem quando. Foi descoberta por acaso em 1820 na Ilha de Milos e provavelmente era pintada em cores fortes.

Até a história de como foi encontrada e quais pedaços foram recuperados é controvertida.

Acredita-se que represente Afrodite, a antiga deusa grega do amor e da beleza. Com a parte superior do seu corpo despida, mostrando os ombros, seios e barriga, a deusa é humanizada, representada num cenário cotidiano.

O fato de ter sido encontrada sem os dois braços gera inúmeras especulações de como eles estavam posicionados e o que estariam segurando ou tocando.

Com 2,02 metros de altura, a estátua é composta por dois grandes pedaços de mármore de Paros, separados pela cintura.

Representa o ideal de beleza facial e corporal da época. Sua expressão enigmática e seu olhar distante permanecem impossíveis de decifrar.

A posição do corpo, do manto e as ondulações do cabelo transmitem a ideia de movimento.

É uma das poucas obras originais da Antiguidade que chegaram aos nossos dias, sua imperfeição contrasta com o trabalho preciso do escultor.

Atualmente, os gregos pedem aos franceses o retorno da escultura e uma campanha foi realizada na cidade de Milos em 2017 para que a Vênus regresse ao seu lugar de origem.

 

Código de Hamurabi 

codigo de hamurabi gravado na pedraLocalização: Ala Richelieu, sala 227

É um monumento monolítico (constituído por uma única e maciça pedra ou rocha) onde foi gravado o primeiro conjunto de leis escritas da humanidade que esteve em vigor na Mesopotâmia, por volta de 1772 A.C. e foi decretado pelo sexto rei da Babilônia (atual Iraque).

São 282 leis, mas a 13ª foi excluída por superstições da época.

Tinha como pontos principais: não cumprimento de contrato, lei de talião (que punia o criminoso de forma semelhante ao crime cometido), roubo e receptação, estupro, família, escravos e ajuda a fugitivos.

Trata de temas cotidianos em matérias de ordem, civil, penal e administrativa, como, por exemplo, o direito da mulher de escolher outro marido caso o seu seja feito prisioneiro de guerra e não tenha como prover o sustento dos filhos mesmo que se separe de sua mulher.

O objetivo do código era unificar as normas jurídicas do reino e garantir uma cultura comum.

É muitas vezes indicado como primeiro exemplo do conceito legal de que algumas leis são tão básicas que mesmo um rei não pode modificá-las.

Ao escrever as leis na pedra, elas se tornaram imutáveis.

 

Grande Esfinge de Tanis

esfinge em marmore rosa no museu do LouvreLocalização: Ala Sully, subsolo, sala 338

Esfinge é um ser com o corpo de leão (representando o deus Horus) e cabeça de rei, com o papel de protetor do templo. Significa que o rei recebeu seu poder dos deuses, especialmente do deus Ra.

Surgiu de uma antiga tradição que via em um ser com corpo de leão e cabeça de falcão poderes espetaculares, como, por exemplo, o de destruir exércitos inimigos

Foi encontrada em 1825 na cidade de Tanis, no Egito, e acredita-se que seja de 2600 AC. É uma das maiores conservadas fora do Egito, esculpida em um único bloco de pedra granito-rosa, pedra muito difícil de trabalhar.

Pesa 12 toneladas e tem 1,83 metros de altura.

 

Coroação de Napoleão

quadro coroação de napoleão que está no museu do louvreLocalização: Ala Denon, 1o andar, sala 702

O quadro Coroação de Napoleão foi pintado por Jacques Louis David e é uma das principais obras do Museu do Louvre.

A obra-prima de David, é uma pintura gigantesca com dimensão de 6 metros x 9,7 metros. O artista foi contratado como o pintor oficial de Napoleão Bonaparte. O visual impressionante retrata a coroação de Napoleão na Igreja de Notre-Dame em Paris em 1804.

Diz a lenda que é tão realista que Napoleão, quando o viu, disse: “não é uma pintura, nós andamos nesse quadro”.

 

Serviço

Funcionamento do Museu do Louvre:

– Segunda, quarta, quinta, sábado e domingo – de 09:00 às 18:00

– Sexta – de 09:00 às 21:45

– Terça – fechado

Ingressos: 17 euros – menores de 18 anos e menores de 26 anos residentes na União Europeia têm gratuidade.

Na primeira sexta-feira do mês após às 18 horas (exceto em julho e agosto) e em 14 de julho a entrada é gratuita.

Estações de metrô: Palais-Royal/Musée du Louvre (linhas 1 e 7) e Pyramides (linha 14).

Linhas de ônibus: 21, 27, 39, 67, 68, 69, 72, 74, 85, 95.

Fonte de pesquisa do texto: Wikipédia

Imagens: acervo pessoal e reprodução da internet

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